Ainda jovens, Dodô e Osmar se conhecem na Península de Itapagipe e começam a tocar juntos no conjunto musical Três e Meio. Osmar tocava cavaquinho e Dodô, violão. O grupo de choro se apresentava no Tabaris, ponto de encontro dos boêmios da Praça Castro Alves.
Em 1959, Dodô & Osmar tocam no Carnaval de Recife. Desafiados pelo maestro Nelson Ferreira, autor dos frevos de maior sucesso do repertório do Trio Elétrico nos anos 50, os baianos colocaram, sem grande dificuldade, uma multidão nas ruas da capital pernambucana.
Em 1960, o trio elétrico Dodô & Osmar deixou de sair no Carnaval de Salvador, uma vez que os dois se dedicaram ao exercício da profissão, o que não combinava com o Carnaval, que era considerado uma diversão.
Armandinho, filho de Osmar, começou a seguir os passos do pai aos 10 anos, e levaria o nome de Dodô & Osmar no trio mirim projetado pelo pai.
O trio ficou famoso no Brasil inteiro quando Caetano Veloso gravou o Frevo do Trio Elétrico, de autoria de Osmar, despertando a atenção da mídia de todo o país para a invenção baiana. Outro clássico de Caetano, Atrás do Trio Elétrico, impulsionou, de forma decisiva, o retorno do trio de Dodô & Osmar às ruas.
Em 1975, ano do Jubileu de Prata do Trio Elétrico, Dodô & Osmar voltam a sair às ruas de Salvador e gravam o primeiro disco, Jubileu de Prata. O último disco do trio elétrico presenciado por Osmar, Estado de Graça, foi gravado em 1991.
O pai do trio elétrico é um repórter francês, de nome Remir Colaponca, pelo menos no registro. Ele pediu autorização a Osmar para ser representante do Trio Elétrico na França, em 1990. Com o documento assinado por Osmar, o francês registra o nome Trio Elétrico em seu país.
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